O Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso acolhe nos dias 8 e 9 de Novembro a 1.ª edição da Feira de Caça Pesca e Desenvolvimento Rural.
Além do Programa Geral que pode consultar AQUI, de destacar uma montaria ao javali no dia 8 (programa) e uma largada de perdizes (programa) no dia 9.
O tenente-coronel Dr. Francisco Miguel Gouveia Pinto Proença Garcia, nasceu na vila de Almeida, no dia 22/09/1967 e é filho do dr. Fausto Lages Proença Garcia, que durante alguns anos foi comandante da extinta secção da Guarda-Fiscal de Almeida e de D. Maria Estela Monteiro Gouveia Proença Garcia.
O Júri que lhe concedeu o título académico de agregado, foi presidido pelo Prof. dr. Manuel Braga da Cruz. Os restantes membros foram o Prof. dr. Adriano Moreira, o Prof. dr. Fernando Pereira Soares, o Prof. dr. João Carlos Espada, o Prof. dr. José Viriato Marques e o Prof. dr. José Carlos Gaspar Fernandes. As provas decorreram na Reitoria da Universidade Católica de Lisboa, no dia 18.09.2008.
O papel e a utilidade das empresas militares privadas dominou a prova final de agregação do tenente-coronel dr. Francisco Garcia, o primeiro militar das Forças Armadas portuguesas a obter aquele título académico e por unanimidade.
O dr. Francisco Garcia defendeu que as empresas militares privadas são necessárias e vão continuar a existir. O Prof. Adriano Moreira manifestou a sua indignação e pretendeu ouvir uma condenação total dos chamados “cães de guerra”. Para o tenente-coronel Francisco Garcia, o caminho indicado não é eliminar mas enquadrar aquelas empresas, com normas e formas de controlo por parte dos Estados. A título de exemplo adiantou que o nosso próprio Estado também as emprega na área da logística e das informações. Para Adriano Moreira as empresas militares representam um desvio ético, quer para o Estado, quer para as instituições militares. Perguntou depois como era possível que os Estados tenham dificuldades em aumentar os orçamentos para as Forças Armadas, e as ditas empresas apresentem lucros consideráveis? A isto, Francisco Garcia contra-argumentou que os Estados têm dinheiro para corresponder às necessidades militares, mas que não há vontade política para tal.
O oficial é agora conselheiro militar junto da NATO. Este nosso conterrâneo licenciou-se em Ciências Militares, tirou o Mestrado em Relações Internacionais (sobre a Guiné Bissau), doutorou-se em História (Moçambique), tem o curso do Estado-Maior (Guerra e Estratégia), foi professor do Instituto de Estudos Superiores Militares e da Academia Militar. A par da vida militar, o tenente-coronel desempenha o cargo de secretário geral da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, e exerce funções na Academia de Ciências, na Sociedade de Geografia e na Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
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